A quinta-feira (31) que passou e enterrou o mês de agosto
foi realmente para ser apagada da história, principalmente, para o jornalismo
acreano.
Ora, todos sabemos o que ocorreu nos bastidores das
demissões da jornalista e apresentadora Mara Rocha, e do jornalista e
apresentador Wesley Morais: mais um capítulo amargo do fenômeno “maldito” que
eu classifico como chavismo acreano.
É o tudo ou nada que marcará as eleições de 2018 e a
campanha do atual prefeito Marcus Alexandre. Para o PT, vale tudo para ganhar a
eleição, “até fazer o diabo”, como disse a presidente cassada, Dilma Rousseff.
Como já comentei aqui, estamos diante de ações ditadoras, da
tentativa de transformar o Acre em um grande feudo, ou em uma Venezuela. Para
essa turma, a livre expressão do pensamento é um perigo.
A ordem é afastar
qualquer ameaça, manipular pesquisas (lembram do último resultado da Vox Populi?),
inventar factoides, defender milagres (Indústria de primeiro mundo) e prometer
até o inferno fantasiado de paraíso (pavimentar todas as ruas, ramais do povo,
40 mil empregos).
Estão a cada dia assumindo a viva voz tanto de Chaves como
as suas linhas de forças mais avançadas.
As demissões confessam um agir sem
ética, que nos faz entender, facilmente, quando esse governo é capaz de agir
rapidamente, ou seja, quando precisa perseguir aquele que tem opinião diferente
da sua.
E olha que eles – os chavistas acreanos – dizem que a
oposição é que está desesperada!
Que será fácil ganhar o governo em 2018. Um discurso hábil animado pelas
façanhas dos líderes históricos dessa grande organização que tenta se perpetuar
no poder a qualquer custo, a qualquer preço, uma espécie de golpe suave,
antecipação do pleito eleitoral.
Não é o diabo usar a propaganda oficial como campanha
antecipada!
Não é o diabo mais de 50 mil acreanos, a maioria jovens, desempregados, vítimas do tráfico de drogas, do crime organizado, morrendo no comando das facções. Como eles dizem: são pontos fora da curva!
Não é o diabo mais de 50 mil acreanos, a maioria jovens, desempregados, vítimas do tráfico de drogas, do crime organizado, morrendo no comando das facções. Como eles dizem: são pontos fora da curva!
Ainda bem que, as mulheres foram as únicas que, depois do
desastre, venceram o medo. Tais fatos nos remetem ao grande debate no Concílio
de Jerusalém. E não é nenhuma comparação extremista, o medo imposto pelo regime
chavista no Acre, além de ter várias causas e muitos rostos, se aproxima muito
do que canta o Apocalipse:
“Estamos na era do
medo irremediável ou nas vésperas de "novos céus e nova terra", (Ap.
21,1-5).
Para vencer é preciso não temer, mas invocar o amor
criativo. Está na hora da sociedade do bem desse estado levantar sua voz em
defesa da liberdade e do futuro de nossos filhos.
Sem recuar, sem cair e sem temer.
Viva Mara Rocha e Wesley Morais! Viva a liberdade de expressão!
Viva Mara Rocha e Wesley Morais! Viva a liberdade de expressão!
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