sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Mara Rocha e Wesley Morais, vítimas do “chavismo” no Acre


A quinta-feira (31) que passou e enterrou o mês de agosto foi realmente para ser apagada da história, principalmente, para o jornalismo acreano.

Ora, todos sabemos o que ocorreu nos bastidores das demissões da jornalista e apresentadora Mara Rocha, e do jornalista e apresentador Wesley Morais: mais um capítulo amargo do fenômeno “maldito” que eu classifico como chavismo acreano.

É o tudo ou nada que marcará as eleições de 2018 e a campanha do atual prefeito Marcus Alexandre. Para o PT, vale tudo para ganhar a eleição, “até fazer o diabo”, como disse a presidente cassada, Dilma Rousseff.

Como já comentei aqui, estamos diante de ações ditadoras, da tentativa de transformar o Acre em um grande feudo, ou em uma Venezuela. Para essa turma, a livre expressão do pensamento é um perigo. 

A ordem é afastar qualquer ameaça, manipular pesquisas (lembram do último resultado da Vox Populi?), inventar factoides, defender milagres (Indústria de primeiro mundo) e prometer até o inferno fantasiado de paraíso (pavimentar todas as ruas, ramais do povo, 40 mil empregos).
Estão a cada dia assumindo a viva voz tanto de Chaves como as suas linhas de forças mais avançadas. 

As demissões confessam um agir sem ética, que nos faz entender, facilmente, quando esse governo é capaz de agir rapidamente, ou seja, quando precisa perseguir aquele que tem opinião diferente da sua.
E olha que eles – os chavistas acreanos – dizem que a oposição é que está desesperada!
Que será fácil ganhar o governo em 2018. Um discurso hábil animado pelas façanhas dos líderes históricos dessa grande organização que tenta se perpetuar no poder a qualquer custo, a qualquer preço, uma espécie de golpe suave, antecipação do pleito eleitoral.

Não é o diabo usar a propaganda oficial como campanha antecipada!
Não é o diabo mais de 50 mil acreanos, a maioria jovens, desempregados, vítimas do tráfico de drogas, do crime organizado, morrendo no comando das facções. Como eles dizem: são pontos fora da curva!

Ainda bem que, as mulheres foram as únicas que, depois do desastre, venceram o medo. Tais fatos nos remetem ao grande debate no Concílio de Jerusalém. E não é nenhuma comparação extremista, o medo imposto pelo regime chavista no Acre, além de ter várias causas e muitos rostos, se aproxima muito do que canta o Apocalipse:

“Estamos na era do medo irremediável ou nas vésperas de "novos céus e nova terra", (Ap. 21,1-5).

Para vencer é preciso não temer, mas invocar o amor criativo. Está na hora da sociedade do bem desse estado levantar sua voz em defesa da liberdade e do futuro de nossos filhos.


Sem recuar, sem cair e sem temer.
Viva Mara Rocha e Wesley Morais! Viva a liberdade de expressão!

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