quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Por que o governo corre com medo da CPI da BR 364?



Atualmente, os ânimos andam bem acalorados na política local. A oposição luta fielmente, mostra, apresenta fatos, elenca provas substanciais com a prerrogativa fiscalizadora de maneira veemente e incisiva. Foi assim com a aparição de salmonela nos peixes comercializados pela indústria com DNA do governo, e com a citação de Marcus Alexandre, que terá de devolver aos cofres públicos, cerca de R$ 380 milhões de recursos aplicados com finalidades suspeitas na BR 364.

Já a situação...
A situação tenta sair pela tangente, e finda por não apresentar argumentos plausíveis a cessar as denúncias elencadas pela oposição. Nos dois episódios, no lugar de pedir desculpas à população, eles preferiram falar de “conspiração política”.

A velha tática do PT COMUNISTA.
A estratégia consiste em tentar impor uma falsa lógica onde, se uma de suas ideias estiver certa, todas as outras serão provadas contrárias automaticamente. E vale tudo, até utilizar os minguados recursos públicos para manipular propaganda em horário nobre.

Uma verdadeira associação.
Lógica torta que tenta confundir a opinião, onde, terminam os fins e começam os meios. Eles atropelam tudo e todos para que prevaleçam os interesses pessoais como se fosse parte de um projeto de desenvolvimento. Taxam de mau, egoísta e inimigo quem criar métodos que questionem, coloque em xeque qualquer pisada fora da bola dos “certinhos”.

Com relação a BR 364, quem engavetou o pedido de CPI foi a bancada de sustentação do Palácio Rio Branco. Tentar frear o debate de qualidade da rodovia com o argumento de que vai respingar na pré-candidatura do senador Gladson Cameli é uma estratégia suicida.

A situação, ou seja, a bancada que apoia Marcus Alexandre, deveria embarcar no discurso de lisura, coerência, honestidade e moral, mas prefere o ilusionismo. Pesquisas mostram que o PT está morto quando o assunto é a obra da BR 364. Como o Palácio Rio Branco também tem esses números, a tática é comunista: persiga aquele que tem opinião diferente da sua.

Segundo laudos de uma comissão do DNIT, que está fazendo uma tomada de contas especial desse trecho de Tarauacá ao Rio Liberdade, onde a sub-base deveria apresentar resistência mínima de CBR de 20, a maioria do trecho apresenta CBR de 2, de 4, havendo pouquíssimos pontos acima de 20. Na base, que deveria dar no mínimo acima de 80, a maioria dos pontos apresenta 40, 30, 50. A resistência é baixíssima.

Os trechos em que as empresas ligadas ao grupo Cameli trabalharam, foram os únicos recebidos pelo DNIT. No trecho entre Cruzeiro do Sul e o Rio Liberdade, a qualidade dos serviços podem ser vista até os dias de hoje. É o trecho que apresentou menor deformidade. 


O senador Gladson Cameli (PP-AC) já se pronunciou favorável a uma auditoria nas obras da BR 364, na tribuna do Senado Federal. Os deputados estaduais do Partido Progressista já se manifestaram favoráveis à abertura de uma CPI da BR 364 na Assembleia Legislativa do Estado do Acre.

Resumindo, podemos dizer que: quem não deve, não teme!


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