Os fatos lamentaveis envolvendo a Indústria Peixes da
Amazônia, no Acre, nos faz relembrar as regras dos tempos de peladas de
criança, quando o dono da bola era quem ditava as regras e, caso algo não
saísse do seu jeito, ele a colocava debaixo do braço e acabava a brincadeira.
Ora, como demonstrou a jornalista Gina Menezes, essa
empresa, há muito vem enfrentando problemas financeiros e está à beira da
falência. Sonegou impostos ao município onde está instalada – Senador Guiomard
– a ponto de o prefeito André Maia, a bem pouco tempo, ameaçar fechar suas
portas.
Esse é o modelo de sustentabilidade?
O “dono” da bola, no caso, é o próprio governador Sebastião
Viana, que como um perna de pau dos campos de pelada, ao invés de reconhecer as
falhas no sistema de qualidade da empresa, esclarecer os fatos à população,
retirar o lote infectado por salmonela do mercado, corrigir os rumos da
política industrial; não, usou do expediente para cancelar um termo de parceria
entre o Idaf e o Ministério da Agricultura do Acre e achando pouco, mandou
veicular peça publicitária, paga com nossos impostos, numa tentativa mais uma
vez, de ludibriar a opinião pública.
Bola fora. Jogo baixo Sebastião!
Bola fora. Jogo baixo Sebastião!
E assim caminha a política indústria desse estado,
camuflada.
Sebastião esteve em Brasília nesta terça-feira (29) lutando,
segundo a agência estatal de comunicação do estado, pela liberação de recursos
para instalação de uma fábrica de nitrogênio no Acre.
No dia 21 de setembro de 2011, ou seja, praticamente seis
anos atrás, a conversa era outra, o governador anunciava a instalação na Zona
de Processamento e Exportação (ZPE) da Dinatec, empresa líder no ramo de usinas
de gases que viria para resolver todos os problemas do setor.
Nada saiu do papel, nem a Dinatec se instalou no Acre e nem
A ZPE passou a funcionar, é mais um elefante branco desse governo, foi mais uma
propaganda.
Não aposte em memória curta governador!
Não aposte em memória curta governador!
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