Meu velho pais dizia: “estou ficando velho, mas não estou
ficando broco”. Eu me coloco no lugar dele de ontem para hoje, APÓS observar o
posicionamento da presidente Dilma Rousseff depois da derrota esmagadora na Câmara
dos Deputados com relação ao crime de responsabilidade fiscal por ela cometido.
Mas até aqui nenhuma surpresa, afinal, esse é o modus
operandi do PT tratar amigos e inimigos. Ou seja: aos amigos favores, aos
inimigos a lei.
Quer dizer que Eduardo Cunha que é réu na Lava Jato não tem
moral para dirigir a sessão sobre o impeachment, mas Renan Calheiros, que
responde a nove processos na mesma operação tem? São dois pesos e duas medidas?
Da mesma forma que petistas cobram da Rede Globo o mesmo
espaço, doravante, na cobertura da Operação Lava Jato, cobra-se dos vermelhos,
a guerra digital com o grito “Fora Renan”. Então a lei que vale pra Chico não
valerá para Francisco.
Da mesma forma que nunca se viu um vice-presidente [Temer] conspirando
contra seu chefe [a Dilma], também nunca se viu uma presidente falar de golpe
por causa de um processo coordenado pela Suprema Corte da Justiça. Isso é tão
grave quanto. E pior, internacionalizando esse choro numa tentativa desastrosa
de jogar o mundo contra as instituições brasileiras.
Ora senhores, quem votou contra o governo Dilma era aliado
dela a poucas horas atrás! Teve ministro que foi exonerado e votou contra o
Palácio Alvorada. Alguma coisa está errada na forma de o PT conduzir a política
de coalizão nesse país.
Como escreveu Lincoln Secco, “o grande problema do partido é
a base cada vez maior do antipetismo, crescente principalmente entre as classes
médias. “[Esse sentimento está] traduzido pelo discurso anticorrupção,
‘antiaparelhismo’ do Estado, por mais que sejam noções que se aplicam também a
governo anteriores. Mas não basta o PT dizer isso porque o partido já está no
poder há 13 anos”.
Mas eles ainda não aprenderam a lição, basta olhar o Diário
Oficial da União de hoje (19), onde, a presidente Dilma premia quem foi fiel ao
governo devolvendo cargos de ministérios e punindo os chamados golpistas, ou infiéis.
O país não pode seguir dividido. O Brasil é de todos!
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