Me chamou muito atenção essa imagem dos promotores sorridentes no momento de entrega de um relatório sobre a atuação das organizações criminosas no Acre.
Estão comemorando o que mesmo?
A existência de facções criminosas no Acre?
Os prejuízos econômicos causados pela onda de violência nunca antes vista em Rio Branco e cidades vizinhas comandadas de dentro do Presídio Francisco Oliveira Conde?
A existência de facções criminosas no Acre?
Os prejuízos econômicos causados pela onda de violência nunca antes vista em Rio Branco e cidades vizinhas comandadas de dentro do Presídio Francisco Oliveira Conde?
Enquanto nossas autoridades posam para fotografias na
apresentação de meros relatórios, nossa juventude continua se matando nos
bairros periféricos, onde essas facções disputam diariamente o controle do mercado
de tráfico de drogas. Um negócio altamente lucrativo e violento.
São partidos do crime que de maneira rigorosa, monitoram o
comportamento dos seus membros que quando quebram a regra que reza os seus
respectivos estatutos, são primeiramente suspensos e em muitos casos excluídos
da irmandade. Os excluídos não desfrutam de nenhum privilégio como os membros em
atividade normal, até que, no momento oportuno, pagam com a vida pelo deslize
cometido.
Trabalho inédito após o comando ditar ordens de dentro do
FOC?
Vão requentar números, falar novamente da importação dos supostos comandantes desses ataques para outros estados? Continuamos agindo no famoso sistema rabecão.
Vão requentar números, falar novamente da importação dos supostos comandantes desses ataques para outros estados? Continuamos agindo no famoso sistema rabecão.
O que o Grupo Especial de Atuação Penal e Execução Penal tem a dizer das obras pactuadas e que não foram realizadas pelo estado de reformas e estruturação do FOC? Da falta de vagas no sistema que mais prende proporcionalmente no Brasil? Da falta de recursos humanos para a segurança dos presídios?
A sociedade acreana quer saber qual é verdadeiramente o
Plano de Segurança Pública para diminuir as taxas de homicídios, o número de
latrocínios em Rio Branco, roubos e furtos de veículos, o ataque ao patrimônio.
Tudo isso está relacionado à guerra contra o tráfico de drogas. Uma guerra que
vai muito além de nossas fronteiras.
O que o Grupo Especial de Atuação Penal e Execução Penal tem a dizer das obras pactuadas e que não foram realizadas pelo estado de reformas e estruturação do FOC? Da falta de vagas no sistema que mais prende proporcionalmente no Brasil?
Dados do Conselho Nacional de Justiça apontam que um em cada
quatro presos foram condenados por roubo ou tráfico de drogas. Em números
absolutos, o Brasil possui cerca de 200 mil pessoas atrás das grades devido à
repressão.
Isso é um poço sem fundo. Segundo o Anuário de Segurança
Pública, 4,9 bilhões de reais foi o investimento com presídios brasileiros em
2013. A despesa média com cada preso, informa o Depen, situa-se entre 2,5 mil e
3 mil reais por mês (valor aproximado do investimento anual com alunos da rede
pública). Um sumidouro de verbas.
Foi o estado que disseminou as facções criminosas pelo Brasil ao transferir comandantes desses grupos pelos presídios de todo o país.
O que comemorar?
O que comemorar?
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