A seleção brasileira do técnico Dunga parece com a presidente Dilma e o
PT. Vem acumulando derrotas nos últimos dias e batendo recordes no sentido
contrário – como rabo de cavalo – crescendo para baixo. Hoje batemos mais um,
perdemos pela primeira vez em doze anos em uma estreia de eliminatórias. E
perdemos feio.
Os jogadores convocados por Dunga parecem que ainda não entenderam a
dívida que têm com o torcedor brasileiro desde a derrota humilhante para a
Alemanha ano passado. Não somos nem de longe a pátria de chuteiras. O verde e
amarelo combina com a nação, mas nem o mais fiel torcedor encara isso como um
estímulo a torcer pelo Brasil.
É como se disséssemos assim: esta seleção não me representa!
Aliás nem nesse quesito a presidente Dilma vem tendo sorte. As derrotas
sucessivas do futebol brasileiro que já encantou o mundo com Pelé, Garrincha,
Zico, Socrates e tantos outros, faz com que a revolta do povo com
a corrupção do governo e no Congresso aumente a cada dia.
A nação passou a entender que a vitória e a derrota são da seleção, e
não da nação brasileira. Um ponto positivo do amadurecimento da democracia.
De
acordo com o professor Helal, a torcida prefere ver o time do coração vencedor que o Brasil
campeão do mundo. Nem sempre foi assim: até a década de 1970, a favorita dos torcedores
era a seleção nacional.
Os jogadores, ao migrar para clubes milionários ao
redor do mundo, contribuem para pulverizar também o sentimento de “amor à
pátria”.
A impaciência com o Dunga, a Dilma e o PT está chegando ao fim.
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