Que o deputado estadual Éber Machado (PSDC) adora um
“franguinho caipira com quiabo”, não é segredo para ninguém. Quem não gosta?
Agora achar que estar abafando com esse discurso escorregadio e cheio de
vaselina, é brincadeira, está enganando a si próprio.
E não precisa ser nenhum estudioso em ciências políticas
para fazer essa análise. Vejamos bem. Ao mesmo tempo em que prega, em tom mais
duro, uma frente alternativa, escorrega quando diz que vai apresentar a
candidatura à vice de Marcus Alexandre em 2016.
Ao mesmo tempo em que afirma: “nós vamos defender uma nova
política, nós queremos dizer um não às políticas dotadas pelo PT dentro da FPA”,
deixa claro sua paixão pelo prefeito Marcus Alexandre.
E o Marcus Alexandre não é do PT?
O que há de novo Éber Machado?
O que há de novo Éber Machado?
Ora, está mais do que claro que Éber Machado prefere dar um
chute no saco, uma porrada na cara de seus eleitores que magoar o governador
Sebastião Viana. Se realmente quisesse fazer política nova, como esbraveja,
sairia em definitivo da desgastada Frente Popular.
Se quisesse realmente perturbar a ordem no Palácio Rio
Branco, Éber poderia começar pedindo a abertura da Caixa Preta do parlamento
que ele é vice-presidente. Pra mim isso é discurso de “seca no roçado” – já que
por aqui não temos sertão – choro de quem deseja barganhar algo. Logo que a
chuva chegar, tudo se acalma.
Adaptando o disse Caio Abreu, já é quase novembro, a ventania de
primavera levando para longe os últimos maus espíritos do verão.
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