Esperei durante todo o dia de ontem (8) uma manifestação do
Ministério Público do Estado do Acre, com relação à matéria exibida no programa
Fantástico, da Rede Globo, no último domingo, sobre a farra com o dinheiro público que vem
ocorrendo, segundo a reportagem, nas Assembleias Legislativas de todo o país no pagamento
de servidores fantasmas, diárias e passagens.
Recentemente, o site ac24horas publicou uma matéria que
mostra gastos pela Câmara Municipal de Rio Branco, em 2014, de quase meio
milhão de reais com o pagamento de diárias e passagens para vereadores e
servidores. Hoje (9), o site exibe outra matéria relacionada à mesma rubrica, desta vez, com uma denuncia feita pelo promotor de Acrelândia, que abriu um procedimento investigatório e chegou à conclusão de que o pagamento de R$ 80 mil com diárias para 09 vereadores foi irregular. Violou a moralidade e a publicidade, princípios constitucionais da gestão pública.
Por aqui, nem o Tribunal de Contas se manifestou.
Com todos fazendo o que bem entendem, os eleitos usam o
dinheiro dos impostos daqueles que o elegeram, contrariando a moralidade, as
leis, a própria democracia abalada pela atitude cada vez mais audaciosa de
corruptos que se vestem de paletó.
O exemplo de afronta à Justiça no Acre é tão grande que até
agora, nem o governo do Acre, nem a Assembleia Legislativa e muito menos as
prefeituras, se adequaram em sua totalidade à Lei de Acesso a informação. Pior,
as ações por improbidade administrativa relacionadas aos Portais de Transparência, caducam nas instâncias do Judiciário.
Um ambiente de declínio que parece ter contaminado o Brasil
de cima para baixo ou de baixo para cima, como queiram. Somente este ano, nós,
pobres mortais, pagamos mais de 900 bilhões em tributos.
Vendo tamanha
presepada com o dinheiro público, talvez se explique o porque da falta de
recursos para a educação, saúde, infraestrutura e tantas outras prioridades.
Para onde estar indo esse dinheiro?
Com a palavra os órgãos controladores.
Com a palavra os órgãos controladores.
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