segunda-feira, 15 de junho de 2015

No Novo Acre, a bandeira continua “velha”

O problema que deu na catraca do mastro da bandeira do Acre – monumento em homenagem à Revolução Acreana – localizado às margens do Rio Acre, na Gameleira, mostra perfeitamente como esse governo é cuidadoso com a nossa história.

Na passagem dos 53 anos de elevação do Acre a categoria de estado, o principal e único ato dessa festa, a troca da bandeira, não aconteceu. Nenhum bajulador teve o cuidado de verificar, antes do evento que aconteceu sem a presença do governador Sebastião Viana (em viagem pela Europa), o funcionamento das engrenagens.

E tudo se resumiu a uma revista às tropas, feita pela vice-governadora Nazaré Araújo e discursos inflamados, um deles, do paulista e prefeito Marcus Alexandre.

O segundo mandato do governo Sebastião Viana começa desastrado. Quem não se lembra do anunciado remanejamento dos secretários de administração e saúde que inexplicavelmente acabou não acontecendo? 

O excesso de elogios da chamada coalizão mostra o quanto essa gestão não aprendeu com os erros do passado, nem mesmo com os nossos heróis, que lutaram com tanta robustez, sem recuar, sem cair, sem temer, para que o Acre fosse um estado brasileiro.

Enquanto Sebastião participava na Europa da reunião anual da Força Tarefa dos Governadores para Clima e Florestas, a vice-governadora Nazaré Araújo discursava em um cenário nada recomendado, tendo ao fundo, a imagem do esgoto a céu aberto invadindo o nosso manancial. Mais um erro de cerimonial.

E o PT segue sendo o PT, que aposta na narrativa construída com um marketing mentiroso e populista que está cansativo e quase não consegue mais se sobrepor a realidade. É o mais do mesmo!

Já nos aproximamos do meio do ano e fora um tímido programa de combate ao analfabetismo, Sebastião Viana vem cumprindo apenas rotina, sem possibilitar otimismo ao futuro, sem ainda dizer ao que veio.


Não é só a bandeira que continua velha no alto do mastro, como disse o próprio ex-presidente Lula, “o dinheiro fez do PT um partido convencional”. E por aqui não é diferente, Sebastião Viana continua pregando a mudança precisando defender a continuidade.

É o velho discurso do novo, novo Acre!





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