Centrais sindicais encabeçadas pela Central de Trabalhadores do Brasil (CTB) vão se reunir na manhã desta quinta-feira, no sindicato dos urbanitários, para traçar as estratégias necessárias para coleta de 10 mil assinaturas que serão protocoladas na Câmara Municipal de Rio Branco, com pedido de CPI dos Transportes Coletivos da capital.
A motivação, segundo o sindicalista José Janes é a isenção
de impostos aplicada em benefício das empresas de ônibus sancionada e publicada
no Diário oficial do Estado do Acre nesta quarta-feira.
“Quem depende desse sistema sucateado com certeza assinará o
pedido de CPI”, disse Janes.
O movimento conta com o apoio de estudantes da Universidade
Federal do Acre que procuraram os vereadores antes da aprovação do projeto,
pedindo maior elasticidade no prazo de aprovação do projeto que isentou as
empresas de transportes coletivos do pagamento de impostos.
“A sociedade precisa ter conhecimento dessa caixa preta
entre município e empresas de transportes coletivos e somente um movimento popular
poderá puxar esse debate”, acrescentou José Janes.
O vereador Marcelo Jucá (PSB) confirmou a movimentação em
torno das assinaturas e o pedido de CPI. O projeto foi aprovado por ampla
maioria, mas teve muita polêmica em torno dos debates. Além de Jucá que é do
bloco de sustentação do prefeito, votaram contra a isenção de impostos os
vereadores Clézio Moreira, Rabelo Góes (ambos do PSDB) e Lene Petecão (PSD).
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