sábado, 1 de março de 2014

“Quando não existe união, quando mais se cobre as mãos, mais os pés ficam descobertos”.



Acho justa a demarcação de terreno feita pelo prefeito do Juruá, Vagner Sales, durante programa de entrevista. Mas penso que a oposição precisa repensar urgentemente no tempo que levará definindo a sua chapa majoritária.

A Frente Popular já deu o seu recado quando definiu sem dilatação sua chapa. Como eleição é um jogo, Sebastião empurrou a pressão. E mais, fortaleceu o discurso de que do lado de cá não existe união e que nossas lideranças são incapazes de corrigir um erro cometido à exaustão nos pleitos passados: a unidade de facções.

Se é Vagner, Marcio, Petecão, Bocalom, Gladson ou Henrique Afonso, o que a sociedade espera é o fim de geoposicionamentos e uma agenda mais coletiva em curso, capaz, inclusive, de identificar e apontar soluções para os principais problemas do nosso estado.

O que fazer, por exemplo, para mudar os péssimos índices de desemprego, os indicadores sociais desanimadores, a violência? Penso que esse deveria ser o discurso no ar.

Saliva, suor e sola de sapato precisam nortear essa agenda. E isto é feito de conversas, telefonemas, reuniões, almoços e muita, muita COMUNICAÇÃO! Mas também de gestos e compromissos.

É preciso acabar com esse jogo que parece ser de “estica-e-puxa” de infinitos anúncios de pré-candidaturas. Continuando assim, quanto mais se tenta transmitir a imagem de que a "oposição está unida", tanto mais se pode crer, de fato, em sua "desunião".
 

Vão continuar engolindo o caroço jogado pela Frente Popular.

Minha avó já dizia:
“Quando não existe união, quando mais se cobre as mãos, mais os pés ficam descobertos”.

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