segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

É política lá e jornalismo cá!


Carlos Castilho disse que quando a política olhar, com certa revolta, para a imprensa empenhada em cumprir o seu papel, alegando que “esses jornalistas só sabem falar mal, não conseguem ver o lado bom das coisas”, ai sim, deve-se contabilizar ponto para o jornalismo.

Promoção política é papel de assessoria – e existe verba específica para isso. O político pode tornar público as suas realizações. E com o advento da internet hoje não faltam alternativas: blogs, sites, facebook, redes sociais. Esse é o papel da assessoria e não do jornalista. 

Sei que é difícil falar desse tema em um estado onde quase não existe liberdade de expressão e os profissionais trabalham diariamente sobre pressão – muitas vezes de fazer o papel inverso do que recomenda o bom jornalismo. Mas precisamos vencer essa dificuldade de convivência entre o jornalismo mais sério e a classe política sob pena de parecermos conformados com todos os acontecimentos que nos cercam ou de concordarmos  com esse modelo de jornalismo “de compadres” imposto nos últimos anos no Acre.

Não podemos perder a capacidade de debate, do diálogo. Da opinião à verdade, do particular ao universal, o diálogo é o próprio caminho da filosofia.


Castilho diz: é política lá e jornalismo aqui.

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