Sinceramente analisando os últimos acontecimentos políticos,
não sei o que aconteceria comigo se eu fosse convidado a deixar de escrever. A
escrita não é algo gratuito que se faz ou não se faz, ou que se começa a fazer
ou se decide não fazer.
Penso que mesmo assim seja a nossa ideologia. Acredito que é
melhor um princípio que não é aceito por ninguém, do que uma falsa ideologia de
vida em que você engana a si próprio. Como diz Samuel Santana, “ninguém muda
por alguém, apenas se mascaram para conseguir o que querem, depois retornam a
ser o que eram antes!”
Portanto, para os que me acompanham os acalmo: não mudei o meu
espaço geográfico. Acredito que moral e ética são princípios que dependem do
meio em que circulamos, da cultura de cada povo, daqueles que respeitamos.
Sou muito cuidadoso com relação as mudanças por que aprendi
a observar o tempo. As vezes pareço maluco porque falo com a natureza. Contemplo o
sol, sou apaixonado pelo céu de estrelas, uma noite de luar, a chuva, o vento. Amo minha filha e minha esposa.
Precisamos ter muito cuidado com os ventos que sopram em
nova direção. Às vezes, esses temporais levantam barreiras, acabam construindo
moinhos de ventos. Creio na mudança que está dentro de cada um de nós, daquilo
que queremos ver no mundo.
Tudo depende do nosso próprio esforço.
Vou continuar me esforçando para fazer bem o caminho do meu espaço geográfico, daquilo que tenho em mãos, que é palpável, com os pés no chão.
Não vou parar de escrever. A escrita é tudo que tenho e que preciso para alcançar a plena felicidade.
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