São mensagens como estas que nos
dão forças para continuar exercendo essa profissão pela qual sou apaixonado.
Mary se refere a um pedido que
fiz a assessoria da secretária de saúde do Estado, a jornalista Mônica Araújo,
com relação a esta senhora que ela cita no seu texto, que estava praticamente
morta por falta de vaga na UTI do Hospital das Clinicas.
- Vamos ajudar a salvar uma vida!
– exclamei por telefone para a assessora.
Ela disse:
- O que é menino?
Contei então que existia uma senhora internada no Hospital do Idoso, que foi tratada como se tivesse com dengue hemorrágica, mas que na verdade, não tinha dengue e havia contraído uma infecção hospitalar e precisava urgente ser transferida para uma UTI.
Ela disse:
- O que é menino?
Contei então que existia uma senhora internada no Hospital do Idoso, que foi tratada como se tivesse com dengue hemorrágica, mas que na verdade, não tinha dengue e havia contraído uma infecção hospitalar e precisava urgente ser transferida para uma UTI.
- Vou ver o que podemos fazer –
respondeu Mônica.
Dez minutos depois, Mary retornou
a ligação e pediu para não fazer nenhuma matéria porque dona Maria já tinha
sido transferida para uma semi-UTI e estava sendo muito bem tratada.
Atendi ao pedido da família.
Depois liguei para agradecer a jornalista Mônica Araújo. Ela pediu para
agradecer a equipe social do Hospital que também se empenhou para ajudar dona
Maria.
Hoje ao abrir meu facebook,
fiquei surpreso com a mensagem carinhosa da leitora que também é minha fonte.
No dia do jornalista, quero
retribuir o agradecimento de Mary.
Existem rotinas, canais, pessoas,
estratégias permanentemente controladas para que a informação relevante do
acaso chegue ao fluxo produtivo dos jornais, mas antes de ser jornalista, sou
um ser humano, tenho alma, emoção, sentimento.
Quem produz e detém informações
relevantes para a sociedade tem o dever de socializá-las. Porque a informação
que altera ou explica a atualidade é um bem social. O dever do Jornalismo é
educar o povo, instruir o povo, incentivar a prática da cidadania, contribuindo
assim com o fortalecimento da democracia.
Felicidades a todos os
jornalistas. Parabéns a alguns jornalistas que de fato e de direito, lutam
diariamente por uma sociedade mais justa.
A propósito, esse dia foi instituído
pela Associação Brasileira de Imprensa em homenagem a Giovanni Battista Libero
Badaró, médico e jornalista, que morreu assassinado por inimigos políticos em
São Paulo no dia 22 de novembro de 1830.
O movimento popular gerado por
sua morte levou à abdicação de D. Pedro I, no dia 7 de abril de 1831. Um século
depois, em 1931, em homenagem a esse acontecimento, o dia 7 de abril foi
instituído como o “Dia do Jornalista”.
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