A
tentativa do senador Jorge Viana (PT-AC) de enquadrar a direção nacional do
DNIT e anunciar – como Salvador da Pátria – a liberação de recursos para a manutenção
da BR 364 demonstra claramente, a estratégia do Palácio Rio Branco, que se ver totalmente
acuado com a situação precária que deixou a rodovia.
O
senador petista é um da geração que fracassou no projeto de construção a BR
364. Sem nenhuma novidade no conteúdo publicado em sua página de facebook, a
ação de Jorge Viana é patética e resume a que o petismo tem se exposto nos
últimos dias.
Vejam
bem:
O Palácio Rio Branco há duas semanas vem disparando telefonemas para sindicatos rurais, lideranças de bairros e sindicatos organizando o fechamento da rodovia nas cidades ao longo da BR.
O Palácio Rio Branco há duas semanas vem disparando telefonemas para sindicatos rurais, lideranças de bairros e sindicatos organizando o fechamento da rodovia nas cidades ao longo da BR.
Amanhã,
o movimento começa por Manoel Urbano e, no sábado, em Tarauacá. O objetivo é
repassar para a opinião pública que a BR se encontra dissolvida porque o DNIT
deixou de dar manutenção à obra.
Ai,
o senador Jorge Viana vai ao DNIT, se reúne com a direção nacional do órgão,
faz foto, exige o início imediato das obras e tenta sair deste cenário como “o
cara”, o líder de uma batalha em favor do povo do Acre.
Ora,
senador, como disse uma ex-ativista da Frente Popular do Acre, a Claudinha, o
povo do Acre não é besta e nem bobo.
A escrita pacificadora com pedidos de ação suprapartidária pelo senador Jorge Viana demonstra sua capacidade camaleônica, parece até que o governo Tião Viana está longe dessa ideia de fechamento da rodovia e que ninguém conhece à fundo a história em torno da construção da BR 364 enquanto
a gestão desse negócio foi do Estado do Acre, via Deracre.
O
que parece incomodar nessa história toda é a perda da Superintendência do DNIT
no Acre. Como explicou o senador Sérgio Petecão (PSD-AC), no seu canal exclusivo de
entrevistas, a TV Petecão, antes, esse montante de recursos, desembolso de R$
15 milhões por mês, acontecia através de convênio e caia nos cofres do Estado.
Acabou
a teta, a parada é federal!
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