O governador Sebastião Viana conta com o pico da crise moral
vivida pelo PT em nível nacional para esconder uma caminhada alegre do estado
do Acre para a falência. O mês de março foi o pior em termos de arrecadação na
série histórica de repasses do FPE e FPM para o estado e seus municípios. Um
retrato fiel do momento grave que o Brasil passa, com a crise política e
econômica que nos leva a um estado de consternação, paralisia e medo do
futuro. Tudo ao contrário do que o Partido dos Trabalhadores pregou a vida
inteira. Quem não lembra que Jorge Viana disse que: “a vida vai melhorar!”
Melhorou?
Pode até ter melhorado no ponto de vista estrutural – não podemos
ser ignorantes ao ponto de não reconhecer alguns investimentos – mas foi à
custa de pelo menos 37 operações de créditos feitas somente na era petista. O
que por outro lado, acabou com a capacidade de custeio tamanha foi a fome por
dinheiro desse governo. Os reflexos dessa diabetes estão ai: saúde um caos, educação capengando e setores estruturantes como BRs e Hidrovias e Aeroportos em estado precário.
Em tese, estamos entre os três estados brasileiros com
capacidade de custeio de 10%, mas na prática, se avaliarmos que existe atrasos
no pagamento de fornecedores, estamos à beira de perder o lugar nesse pódio, o
próximo sacrifício será a folha de pagamento.
Além da dívida de R$ 4,2 bilhões, o servidor público vai
amargar a partir de julho deste ano o rombo na Previdência, outra falha
administrativa desse governo com os aposentados e pensionistas que não são
poucos, falamos de 11 mil servidores. Onde está esse dinheiro?
A insolvência financeira por qual passam diversas
prefeituras e até mesmo o Estado do Acre, que está aí literalmente quebrado,
demonstra o quanto é necessária a revisão do atual Pacto Federativo. Mas até
essa saída assusta, uma vez que, assinado, o pacto vai congelar salários,
aumentos e de quebra, aumentar as despesas com previdência.
Trocando em miúdos, a falência aproxima-se sem que ninguém,
nenhum jornalista, pergunte aos nossos governantes: "Com tudo que esse
governo afirma que fez, e mesmo assim caminhamos para a falência, onde está a
falha na estratégia?"
Isso pode ser considerado golpe?
Com a resposta o governador Sebastião.
Nenhum comentário:
Postar um comentário