segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

A gula do governo por cargos e impostos


É a cada dia mais ridícula a postura do governo do Acre que joga para plateia a fama de que não tem dinheiro – usando os meios de comunicação de massa pagos com recursos público – e, ao mesmo tempo, recheia o Diário Oficial de novas nomeações de apadrinhados políticos. Há uma incoerência no discurso do governador, crise é sinônimo de falta de dinheiro.

Ou será que o governo está sendo irresponsável, contratando diariamente cargos comissionados sabendo que não terá dinheiro para arcar com os compromissos?

Isso sem falar que cada nomeação representa uma fatia a menos nos investimentos destinados à saúde, a educação, infraestrutura de ramais e estradas vicinais por onde deveria escoar a produção. Tais nomeações afrontam o direito de milhares de jovens que sonham em ingressar no serviço público através de concurso. Estes assistem suas chances de entrar no mercado de trabalho indo por água abaixo exatamente por quem indica (QI).

Chega a ser um vício essa onda de nomeações no serviço público. 

O governo sabe que não tem dinheiro para bancar suas gorduras, mas sabe onde acochar para manter as mordomias. Exemplo prático é o aumento no imposto cobrado das indústrias de refrigerante e água mineral dado pelo governador, horas depois que ele argumenta enfrentar crise financeira.

A fórmula é simples: o governo cobra dos empresários que repassam o aumento de impostos ao consumidor final. Ou seja, no final das contas, o pobre é quem amarga sérios prejuízos e ainda tem que conviver sem saúde e sem educação. 


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