É a cada dia mais ridícula a postura do governo do Acre que
joga para plateia a fama de que não tem dinheiro – usando os meios de comunicação
de massa pagos com recursos público – e, ao mesmo tempo, recheia o Diário
Oficial de novas nomeações de apadrinhados políticos. Há uma incoerência no
discurso do governador, crise é sinônimo de falta de dinheiro.
Ou será que o governo está sendo irresponsável,
contratando diariamente cargos comissionados sabendo que não terá dinheiro para
arcar com os compromissos?
Isso sem falar que cada nomeação representa uma
fatia a menos nos investimentos destinados à saúde, a educação, infraestrutura
de ramais e estradas vicinais por onde deveria escoar a produção. Tais nomeações afrontam o direito de
milhares de jovens que sonham em ingressar no serviço público através de concurso. Estes assistem suas chances de entrar no mercado de trabalho indo por água abaixo
exatamente por quem indica (QI).
Chega a ser um vício essa onda de nomeações no serviço
público.
O governo sabe que não tem dinheiro para bancar suas gorduras, mas
sabe onde acochar para manter as mordomias. Exemplo prático é o aumento no
imposto cobrado das indústrias de refrigerante e água mineral dado pelo
governador, horas depois que ele argumenta enfrentar crise financeira.
A fórmula é simples: o governo cobra dos empresários que
repassam o aumento de impostos ao consumidor final. Ou seja, no final das contas, o pobre é
quem amarga sérios prejuízos e ainda tem que conviver sem saúde e sem educação.
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