A
morte do delegado Antônio Carlos no início da noite de hoje (8) é profundamente
lamentável e nos leva a mais uma reflexão do Brasil que vivemos e do país que
queremos para os nossos filhos e netos. De fato, infelizmente, no Brasil (terra
dos sonhos de nossos ancestrais), o crime tem compensado. Leis fracas,
insuscetíveis de coibir ou desestimular crimes, têm se sucedido.
Elivan
Verus da Silva, o autor do único disparo com uma espingarda calibre 12 que fez
estragos no corpo do delegado Antônio Carlos, é exemplo dessa frouxidão no
Código Penal caduco que não atende as necessidades da sociedade moderna. Que
continua tirando malandro da prisão.
Elivan
era “mula” conhecia como ninguém o território Boliviano, um elemento frio,
destemido que acabou progredindo de regime, saindo do presídio Francisco de
Oliveira Conde gozando de bom comportamento.
Dias
depois ele fez a primeira vitima: Janaina Nunes da Costa, de apenas 15 anos,
morta com três facadas na presença da mãe. Depois foi a vez de Antônio Carlos,
em pleno exercício de sua profissão, ser alvo da insanidade desse assassino.
O
que vivemos:
Uma sociedade que chora a perda de seus filhos. E tudo sob o olhar compassivo daqueles que têm por missão, fundamentalmente, zelar pela preservação da paz social.
Uma sociedade que chora a perda de seus filhos. E tudo sob o olhar compassivo daqueles que têm por missão, fundamentalmente, zelar pela preservação da paz social.
Se
a lei não fosse tão frouxa para quem comete crime no Brasil, talvez, Janaina e
Antônio Carlos estivessem vivos, gozando de plena saúde e seus familiares,
felizes pela passagem de mais um ano. Culpa do Judiciário? Ledo engano o de culpar juízes e magistrados, eles não podem ir além do que a lei determina.
Isso cabe aos nossos legisladores.
A grande pergunta que fazemos nessa noite é: quantos
ainda precisam morrer para que os discursos e promessas vazias cedam passo à
ação efetiva em favor da sociedade?
Lares esfacelados, corações dilacerados, clamor, guerra, estamos rumando para o caos! Presos em nossas próprias casas. A vítima (ou seus familiares) chora, o criminoso sorrir
Lares esfacelados, corações dilacerados, clamor, guerra, estamos rumando para o caos! Presos em nossas próprias casas. A vítima (ou seus familiares) chora, o criminoso sorrir
Enquanto
o delinquente saiba ser inócua a pena, continuará a delinquir.
Vivemos no “paraíso da impunidade”.
Vivemos no “paraíso da impunidade”.
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