Ainda vamos gastar muita tinta para
explicar a inapetência atual da oposição no Acre.
Em 2012, quando Tião Bocalom perdeu as
eleições por uma diferença de 1,54% para o atual prefeito Marcus Alexandre (PT),
o chamado grupo de oposição que ele liderava levou quase um ano para voltar a
se reunir. Oficialmente, realizou seu primeiro encontro no dia 01 de agosto de
2013, com a proposta de trazer para o debate, o endividamento do Acre.
Encabeçado pelo professor Tião Bocalom, foi realizado o I Fórum de Debates sobre
o endividamento do Acre, evento organizado pelo Comitê Acre Transparente.
A promessa de trazer palestrantes nas
áreas de economia, administração pública, empresários e outros setores ficou
pelo caminho. Acabou o Bocalom, do seu jeito, cobrando explicações à época para
a aplicação de R$ 2,2 bilhões de empréstimos pelo governo do Acre. Nada foi
esclarecido.
Daí em diante, não se assistiu nenhum
outro evento capaz de levantar diretrizes e estratégias de um bom combate. Às vésperas
das eleições para governo, em 2014, Marcio Bittar liderou seminário sobre a
Exploração do Gás de Xisto, um debate bem longe da realidade das prefeituras
administradas pela sigla tucana. Em Cruzeiro do Sul onde se projeta a
prospecção, a oposição perdeu no primeiro e segundo turno.
O enredo volta a se repetir.
Faltando pouco mais de semana para
iniciar os trabalhos legislativos no Acre e em Brasília, o grupo de oposição
não conseguiu se reunir e sequer sentar-se em torno de uma mesma mesa. Pouco se
sabe sobre as estratégias para 2016 e 2018, porém, muito se sabe sobre as pré-candidaturas
lançadas. Um sinal precursor de que tudo continua como antes.
Desde o advento Viana esperamos por um
líder e ele não veio. Aguardamos um líder, mas ele não surge.
Como disse no início de nossa prosa, vamos
gastar muita tinta para explicar essa anorexia oposionista? Por enquanto, a
oposição segue a um ditado antigo, chamado Lei de Murici, cada qual por si!
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