segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Amigos, mudemos de tom!


Me impressiona às vezes a forma como setores da oposição comunicam suas ideias e sentimentos. Ao ler essa reportagem - Mais um contra Sebastião - muito bem escrita pelo jornalista Ray Melo, me coloco no lugar de minha filha, Fernanda, que completa ainda este mês seus 17 anos e que vai votar pela primeira vez no ano que vem.

Fico me perguntando:
O que esperar de um grupo político que se reúne para tratar do futuro do estado do Acre no espaço conhecido "Rancho do Boi Cagão", como registrou o jornalista?

Isso é a vanguarda do atraso.
Não que objetive uma política desenvolvida com a linguagem de um Ferdinand de Saussurre - afinal cada comunidade tem a sua forma de falar. Mas ao permitir essa linguagem populista, penso que tais políticos não estão atentos ao público alvo: o eleitor.

O eleitor que foi para as ruas recentemente exigir mais qualidade na educação!

O eleitor que pede um basta ao discurso barato, de gente que se apresenta como defensor dos pobres, mas não consegue se libertar da vaidade, ganância e arrogância.

Ou será que discutir política no espaço conhecido como "fuxiquim" é um planejamento sério?

Isso me parece uma revolução imaginária, um aglomerado de pseudo guerrilheiros, com política que somente a eles interessa e serve. O que o povo pediu nas ruas também foi o fim dos salvadores da pátria. Do blá, blá, blá!

Amigos, mudemos de tom!
Entoemos algo mais prazeroso e mais alegre!

Sugiro que troquem o brega pela nona sinfonia de Beethoven. A nona sinfonia é uma verdadeira profissão de fé das mentes de ideais livres. Beethoven tinha a consciência de sua responsabilidade política e, por que não dizer, revolucionária.


Arte e foto: ac24horas

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