Lendo a obra de Christofoletti sobre ética e jornalismo,
tenho refletivo muito sobre a qualidade do meu trabalho. O autor afirma
que “jornalismo não combina com ilusões e mentiras, e credibilidade é fator
decisivo de escolha dos consumidores de informação. Se há um pacto de confiança
entre emissor e receptor há sustentabilidade para o Jornalismo. Uma vez rompido
o pacto, a credibilidade foi abalada”.
Não precisamos tocar piano para saber que jornalismo e
credibilidade caminham juntos. Na música composta para homenagear o jornalista
Claudeir Beraldo, o compositor afirma que ele [Beraldo] com carinho faz o povo
se guiar mais facilmente com sua informação.
Nem precisamos ser especialista para saber que nem todos
os jornalistas se guiaram na imparcialidade de Beraldo. Quando se trata de
jornalismo político, por exemplo, alguns poucos são brilhantes e
revolucionários.
O que temos visto por parte de alguns colunistas políticos
no Acre nos últimos dias é ninguém se preocupando com a avaliação que o leitor
faz de seus textos todos os dias. Todo mundo vai
se virando sem se preocupar qual é a relação possível com a fonte ou até onde ir
para conseguir uma manchete.
Em ética no jornalismo, Rogério Christofoletti convida o
leitor jornalista a se questionar o tempo todo, para que sua atividade não
perca a razão de ser.
Quem me conhece sabe que sou a favor da matéria critica, aprofundada
em uma boa pesquisa. Afinal, jornalismo não é etiqueta. Pode ser refletido na
grande imprensa ou um blog lido por cinco pessoas. Mesmo assim, faz-se
necessário o equilíbrio, bom senso e disposição dos profissionais para refletir
sobre o que estão fazendo, o que escrevem a favor ou contra uma pessoa.
Citando novamente Christofoletti, ele diz: “o trabalho
jornalístico está subordinado a leis, mas está principalmente apoiado num conjunto
de regras – escritas ou não – que funcionam como balizadores que impedem que os
profissionais se desviem do caminho e cometam excessos e injustiças”.
Boa reflexão...
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