Nenhum dos políticos influentes da Frente Popular do Acre
que aparece nesta imagem acima, que mostra uma visita às obras da BR 364, se
arrisca a ser o “pai da criança” depois que o asfalto se dissolveu e o DNIT condenou
a rodovia do bilhão.
Utilizando a velha tática do Partido dos Trabalhadores,
Marcus Alexandre aposta no esquecimento do eleitor. Recebe uma blindagem da
Frente Popular do Acre que de uma hora para outra, resolveu fiscalizar o que há
décadas não fez: a manutenção da rodovia.
Seria trágico se não fosse cômico, Tião Viana cobra
manutenção de uma estrada que nunca foi inaugurada! O governo fracassou na
missão de pavimentar apenas 47 km entre Manoel Urbano e Jurupari. Um atestado
de incompetência registrado pela estatal de comunicação do Estado.
E contra fatos não existem argumentos. Tião chegou a
anunciar a vinda da ex-presidente Dilma para inaugurar a rodovia em 2014, após
uma pesada campanha de marketing que dizia: “BR 364 vamos concluir e cuidar”.
Dizem que uma mentira contada muitas vezes se torna verdade,
mas essa tática não deu certo. Tião não concluiu e nem cuidou, entregou para o
DNIT uma rodovia totalmente condenada, que precisa ser reconstruída em sua
totalidade.
O movimento de caminhoneiros e da comunidade que vive no
entorno da BR pela aceleração das obras de manutenção seria legitimo, mas tem
forte apelo partidário, uma política mesquinha que aposta no quanto pior melhor.
A proposta de fechamento da rodovia acontece na próxima
sexta-feira (2) no dia em que o Tribunal Regional Eleitoral vai julgar a
prefeita Marilete Vitorino, em Tarauacá.
Marilete venceu as eleições na cidade que era dominada pelo
PT e em ato contínuo, desbancou Marcus Alexandre da Associação dos Municípios
do Acre.
O DNA DA CORRUPÇÃO
O Ministério Público Federal instaurou 44 inquéritos para averiguar as irregularidades supostamente cometidas na construção da BR 364 como: direcionamento de concorrências públicas, superfaturamento e sobrepreço.
O Ministério Público Federal instaurou 44 inquéritos para averiguar as irregularidades supostamente cometidas na construção da BR 364 como: direcionamento de concorrências públicas, superfaturamento e sobrepreço.
Dentre as ilegalidades apontadas pela perícia, foi
descoberto o uso de materiais de baixa qualidade, que não atenderiam a real
necessidade das obras na BR-364. Ainda de acordo com o MPF, foram
pagos R$ 5 milhões em sobrepreço e R$ 2,3 milhões por superfaturamento.
No total, os peritos detectaram um prejuízo de mais de R$ 16
milhões aos cofres públicos. Além de alegar defeitos na obra que teriam sido
causados pela falta de cuidados na execução e má qualidade do serviço.
O Ministério Público Federal no Acre (MPF-AC) denunciou, ni
dia 14 de outubro de 2016 o atual prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre e
Sérgio Nakamura, além de outros servidores do Deracre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário